sábado, 15 de janeiro de 2011

Cor é tudo!

    Alguns temas são assíduos entre os mais solicitados  pelos leitores do blog. A cor é um deles! Cores afinadas compõem a receita mais certeira para dar personalidade à decoração, seja dando cor a uma parede, mudando a cor do revestimento de móveis ou acessórios. Mas na verdade, o que a gente precisava mesmo saber era como usar as cores de um jeito seguro: como definir uma cartela de cores harmoniosa que torne os espaços aconchegantes e lindos.
    De acordo com o designer de interiores Francisco Cálio, de São Paulo, a cor influencia nosso humor e bem-estar, por isso as preferências pessoais devem ser priorizadas. As tendências são muito importantes e sem dúvida têm um impacto em nossas escolhas, pois somos, sem perceber invadidos por essas opções, em função de estarem compondo os espaços a nossa volta. Mas cuidado! O gosto pessoal deve ser respeitado, a final de contas é você quem vai habitar o ambiente e não o seu arquiteto...
    A paleta de cores bem sucedida é aquela bem confortável e harmoniosa e o segredo para isso consiste em definir a temperatura do ambiente - se ele é frio ou quente: as nuances suaves e frias, como os azuis, tranquilizam e iluminam os espaços. Já os vermelhos e laranjas causam  a impressão de calor. O ideal é definir o que você quer priorizar e buscar um equilíbrio entre os opostos, as cores frias amenizam as quentes ou o contrário. Um tom deve ajudar o outro. Um exemplo do que deve ser evitado, quando o assunto é cor:
Percebem como a Casa da Danuza Leão ficou vibrante ao extremo? A paleta de cores tem justamente a função de harmonizar o ambiente...
O branco nesses casos é necessário e até indispensável... 
    A cor influencia nosso humor e bem-estar, os contrastes entre os tons passam a ser necessários para que o ambiente fique acolhedor e confortável visualmente:
  A ideia de trabalhar com constrastes é bem interessante e equilibra o ambiente, ainda que o predomínio seja da cor quente.
    Considerar os volumes dos móveis é outra coisa fundamental, pois uma coisa é um tecido estampado em uma almofada e, este mesmo tecido em um sofá grande... Vale a pena investir em bases neutras, compostas de branco e madeira, por exemplo. Essa opção favorece bastante o jogo cromático.
    Percebo que cada vez mais as pessoas têm vontade de colorir a casa, os ambientes interno e externos, objetos, enfim, fugir da mesmice. Mesmo que a opção não seja trabalhar com uma cartela específica, o foco do que se quer deve ser mantido, por isso, o recurso a nuances esmaecidas e menos vibrantes também ajuda, e muito, a não errar.



Um comentário:

  1. Adoro tons terra e vermelhos, meas é preciso moderação para não ficar enjoativo

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