Sinceramente, um dia esqueço os bons modos, a polidez, a educação (Oi mãe!), e completo a frase...
Estive pensando, sabe? Não deve ser nada fácil a vida de quem mora em Brasília e detesta esse fato. Desde que nasci (sim nasci em Brasília! Pergunta recorrente... Como se fôssemos uma espécie rara, quase alienígena) escuto essa frase, que já é considerada folclórica. Ah! não sabia que Brasília tinha folclore? Tem. Olha aí um clássico do folclore local!
Acredito que o problema não é a cidade, são as pessoas... É que muitas vêm para cá por causa de emprego (ou falta dele), salário, oportunidades e oportunismo (opa! isso é assunto para um outro post...). E aí vem o saudosismo e a sessão nostalgia... Tudo bem! A gente entende, quando fica só nisso...
Mas se o cidadão considera a cidade onde vive um equívoco histórico, não suporta a vegetação retorcida do cerrado, a falta de praia, a falta de esquina, de gente, de umidade, a aridez de agosto, o excesso de chuvas em dezembro, as obras monumentais do Niemeyer, aliás, o próprio Niemeyer! Tem alguma coisa muuuuuito errada com essa pessoa e não com a cidade que o acolheu!
Se você gostaria de morar em uma avendida, alameda, travessa, lagoa ou bairro, definitivamente, seu lugar não é aqui, morador!!! Temos superquadras, condomínios, lago, conjunto, satélites, e siglas, muitas siglas, algumas impronunciáveis, até!
- Moro na SQSW e não na SMLS. É só pegar a EPMDB e não a EPVP!
Realmente, não é fácil e o que dirá bonito, admito... Mas isso, para nós que amamos a cidade não é nada! Nós, brasilienses, apelidamos carinhosamente os endereços da cidade, desmistificando, dessa forma, suas siglas: Rua das farmácias, das noivas, dos restaurantes, do Beirute... Nos entendemos e nos achamos perfeitamente!
Num exercício de boa vontade e paciência, tento me colocar no lugar das pessoas que moram aqui há anos e continuam reclamando disso! Umas quase-presidiárias, refugiadas e sobreviventes, reféns das amarras que as prendem a uma cidade que não suportam e, das quais, não conseguem se livrar, porque nela, prisão de concreto sem vista para o mar, somente nela, entre tantas mil outras (não é incrível?) há possibilidades. É no mínimo incoerente! Felizes somos nós que amamos Brasília, porque somos livres...
Mas do que qualquer outra capital do país, Brasília possui alma incoerente(e pelo jeito não é apenas a alma da cidade que sofre desse mal...), contraditória, antitética, quase esquizofrênica: de um lado rica, planejada, bem cuidada, patrimônio da humanidade e sede do poder, de outro, cativeiro de infelizes, esburacada e carente, sem condição e sem coração... Uma antítese, uma não-cidade! Mas não para nós!!! Para nós, que a amamos é a nossa cidade! Ou porque nascemos aqui e o amor vem de fábrica, ou porque ela nasceu em nós, por termos sido generosamente acolhidos quando aqui viemos buscar seus sonhos. Então, tornamo-nos todos brasilienses...
Paramos na faixa de pedestre e em fila dupla dupla nas comerciais das Entrequadras, porque nunca tem vaga, temos o eixão, avenida mais larga do mundo, a sinuosidade das tesourinhas e o parque da cidade, somos a soma dos quatro cantos do Brasil e patrimônio da humanidade. Somos uma parte dessa cidade que não é só concreto e aço, é também sua gente e sua história e isso nos enche de orgulho. Temos problemas, é claro, mas quem não os tem? Nossa Câmara Legislativa mesmo, é de matar qualquer brasiliense de tristeza, mas temos conseguido sobreviver e continuamos amando Brasília, sempre.
Mas se o cidadão considera a cidade onde vive um equívoco histórico, não suporta a vegetação retorcida do cerrado, a falta de praia, a falta de esquina, de gente, de umidade, a aridez de agosto, o excesso de chuvas em dezembro, as obras monumentais do Niemeyer, aliás, o próprio Niemeyer! Tem alguma coisa muuuuuito errada com essa pessoa e não com a cidade que o acolheu!
Se você gostaria de morar em uma avendida, alameda, travessa, lagoa ou bairro, definitivamente, seu lugar não é aqui, morador!!! Temos superquadras, condomínios, lago, conjunto, satélites, e siglas, muitas siglas, algumas impronunciáveis, até!
- Moro na SQSW e não na SMLS. É só pegar a EPMDB e não a EPVP!
Realmente, não é fácil e o que dirá bonito, admito... Mas isso, para nós que amamos a cidade não é nada! Nós, brasilienses, apelidamos carinhosamente os endereços da cidade, desmistificando, dessa forma, suas siglas: Rua das farmácias, das noivas, dos restaurantes, do Beirute... Nos entendemos e nos achamos perfeitamente!
Num exercício de boa vontade e paciência, tento me colocar no lugar das pessoas que moram aqui há anos e continuam reclamando disso! Umas quase-presidiárias, refugiadas e sobreviventes, reféns das amarras que as prendem a uma cidade que não suportam e, das quais, não conseguem se livrar, porque nela, prisão de concreto sem vista para o mar, somente nela, entre tantas mil outras (não é incrível?) há possibilidades. É no mínimo incoerente! Felizes somos nós que amamos Brasília, porque somos livres...
Mas do que qualquer outra capital do país, Brasília possui alma incoerente(e pelo jeito não é apenas a alma da cidade que sofre desse mal...), contraditória, antitética, quase esquizofrênica: de um lado rica, planejada, bem cuidada, patrimônio da humanidade e sede do poder, de outro, cativeiro de infelizes, esburacada e carente, sem condição e sem coração... Uma antítese, uma não-cidade! Mas não para nós!!! Para nós, que a amamos é a nossa cidade! Ou porque nascemos aqui e o amor vem de fábrica, ou porque ela nasceu em nós, por termos sido generosamente acolhidos quando aqui viemos buscar seus sonhos. Então, tornamo-nos todos brasilienses...
Paramos na faixa de pedestre e em fila dupla dupla nas comerciais das Entrequadras, porque nunca tem vaga, temos o eixão, avenida mais larga do mundo, a sinuosidade das tesourinhas e o parque da cidade, somos a soma dos quatro cantos do Brasil e patrimônio da humanidade. Somos uma parte dessa cidade que não é só concreto e aço, é também sua gente e sua história e isso nos enche de orgulho. Temos problemas, é claro, mas quem não os tem? Nossa Câmara Legislativa mesmo, é de matar qualquer brasiliense de tristeza, mas temos conseguido sobreviver e continuamos amando Brasília, sempre.
Oi Pri, demorei mas aqui estou e para me redimir fiz um tour completo e adorei!! PARABÉNS!!
ResponderExcluirA primeira vez que um blog me despertou atenção foi no filme Julie and Julia, adorei.
Aqui vai uma contribuição para todos os rostinhos. SkinCooler "o rolinho dos artistas". Ele massageia, faz drenagem, reduz bolsas na região dos olhos e prepara a pele para maquiagem.
O site é www.fabinject.com.br.
Beijos bjos.
Cynthia, minha amiga querida! É uma honra sua visita, viu? Adooorei a contribuição e vou sem dúvida, postar alguma coisa sobre o SkinCooler. Esse espaço ficou bem melhor porque você esteve aqui!!! Espero você e as gurias também, sempre!
ResponderExcluirUm beijão, Pri
Pri, aqui é a Téia do banqueteselanchinhos, sua amiga que serviu de inpiração para a criação do blog...uau, quanta honra, kkk...
ResponderExcluirQuerida, seu blog está lindo demais, está de parabéns. Olha, super me identifiquei com este texto de Bsb, cidade pela qual eu sou totalmente apaixonada. Não sou brasiliense, vim para cá com 7 anos, mas acho isto mesmo, e fico muito chateada quando alguém fala mal daqui, e falam na maior cara-de-pau, sem o menor pudor, como se nao pudéssemos nem ficar aborrecidas com isso. Pelo amor de Deus... Estarei sempre por aqui te visitando. Ah, queria fazer uma pequena correção, o meu nome correto não é Aristéia, é Astréa, ok? Não se preocupe, muita gente não sabe por causa do apelido que é muito usado. Bj grande.
Mas isso é uma honra!!! Minha musa inspiradora me visitando! Isso é para poucos... Que bom que você gostou do post, foi um desabafo,sabe? Ainda bem que você ratifica. Querida Astréa, mil perdões pelo erro no nome(vontade de matar o Gustavo!!) já está devidamente corrigido, viu? Por favor apareça sempre e se não for pedir demais, sempre que você tiver uma receitinha maravilhosa, dessas suas, manda prá eu postar aqui também? Um beijo e muito obrigada pelo carinho
ResponderExcluirGostei do artigo. Você escreve muito bem! Parabéns
ResponderExcluirValeu o desabafo! É todos os brasilienses que amam a cidade e nâo aguentam mais a falta de respeito. Muito bom!
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